O Corpo de Bombeiros Militar do Amapá (CBMAP) chama a atenção da população quanto aos riscos de acidentes domésticos, que tendem a aumentar de forma considerável no período de férias escolares. Com o mais tempo disponível, as crianças passam mais tempo em casa, o que exige a atenção redobrada por parte dos pais ou responsáveis.

De acordo com o relações públicas do CBMAP, capitão Helder Souza, o mês de janeiro recebe uma atenção especial do comando para esses casos, principalmente no que se refere à prevenção. Ele destaca que as informações também são repassadas, rotineiramente, às crianças que participam dos projetos sociais da instituição como Bombeiro Músico Mirim, Nadadores do Amanhã e Bombeiro Cidadão.

“Acidentes domésticos são algo que quase nunca imaginamos que possa acontecer com a gente. Mas dá para prevenir com algumas medidas simples, que podem ser tomadas para evitar os transtornos e, principalmente, nunca deixar as crianças sem supervisão de um responsável” alertou o capitão.

O militar também destaca a importância e a necessidade dos protetores de tomadas. Segundo ele, a criança pode acabar introduzindo nas tomadas o que tem nas mãos e receber um choque elétrico. Já na cozinha, todas as panelas aquecidas devem estar com os cabos voltados para o centro do fogão, para evitar que a criança se queime com líquidos quentes e outros.

O Corpo de Bombeiros ainda chama a atenção para que, ao presenciar qualquer tipo de acidente, deve-se manter a calma e contatar o serviço de emergência, explicando a exata localização, inclusive com pontos de referência, e esclarecer quantas são as vítimas e suas causas. Os telefones são 193 do Corpo de Bombeiros e 190 do Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciodes).

Atenção nunca é demais
Segundo dados do Ministério da Saúde, os acidentes domésticos são a principal causa de morte até os 18 anos. No total, cerca de 4,7 mil crianças morrem e 122 mil são hospitalizadas anualmente, configurando-se como uma séria questão de saúde pública.

As quedas são a principal causa de acidentes domésticos e intoxicações. Dados indicam, ainda, que 36,4% dos acidentes com crianças ocorrem até os 14 anos, mas se fossem considerados apenas até aos cinco anos, esse número subiria para 80%.