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quinta, 05 de janeiro de 2017 - 13:32h
Homenagem do Corpo de Bombeiros destaca combate a trotes na segurança pública
Na solenidade, foi destacado o Projeto Alôzinho que percorre escolas e conscientiza alunos quanto ao perigo
Por:
Foto: Secom
Durante a solenidade foi lembrado o caso da sargento Patrícia Façanha, que faleceu atendendo a um trote

Bombeiros militares mortos em serviço foram homenageados na manhã desta quinta-feira, 5, pela corporação. A cerimônia “in memoriam” foi realizada no auditório do museu Sacaca e contou com a presença de militares de diversas corporações.

Durante a solenidade foi lembrado o caso da sargento Patrícia Gonçalves Façanha, que faleceu durante uma ocorrência no dia 06 janeiro de 2007, para atender um possível incêndio. O chamado não passava de trote.

Diante do fato, foi sancionada a lei nº 1.551, de 06 de julho de 2011, denominada “Patrícia Gonçalves Façanha”, que trabalha a conscientização e a sensibilização de crianças, jovens e adultos no combate aos trotes.

Ainda na época foi criado o “Projeto Alôzinho”, formado por policiais militares, civis, bombeiros e da Polícia Técnico-Científica, para visitar as escolas públicas e trabalhar a conscientização dos estudantes no combate ao trote.

Nas visitas são utilizadas palestras, vídeos, peças teatrais, cartilhas, folders e agenda, até mesmo, visitas dos estudantes ao Centro Integrado de Operações da Defesa Social (Ciodes), para mostrar como é feito o trabalho da segurança pública. O alvo são crianças entre 9 e 14 anos.

Segundo o Ciodes, em 2014 foram registrados 119 mil trotes, em decorrência do trabalho de conscientização, esse número diminuiu, em 2015, para 54 mil. Em 2016 houve uma redução 5%.

Segundo o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Vagner Coelho, o momento é de reconhecimento e de resgate da história de dedicação e amor desses militares.

De acordo com Luis Façanha, irmão de Patrícia Façanha, ainda hoje a perda ainda é muito sentida pela família. Ele conta que a jovem cursava Letras na Universidade Federal do Amapá (Unifap) e que tinha muitos sonhos, entre eles, a progressão na carreira militar. Patrícia não deixou filhos e faleceu aos 22 anos.

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