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quinta, 12 de novembro de 2015 - 15:06h
Caesa recebe apoio de deputados para captação de recursos no Orçamento de 2016
O apoio da Comissão de Meio Ambiente da ALAP é extremamente importante diante da atual situação em que se encontra a Caesa.
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Nesta quarta-feira, 11, a Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa mostrou-se sensibilizada diante da realidade da Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) e manifestou seu apoio à necessidade de se colocar em ampla discussão a priorização do orçamento destinado à Companhia junto à votação da Lei Orçamentária Anual para 2016.

A convite da Comissão de Meio Ambiente, a equipe de diretores e funcionários da Caesa foi à Casa Legislativa para repassar o relatório situacional relativo ao sistema de esgotamento sanitário do Estado. Estiveram presentes Patrícia Brito, diretora-presidente da Caesa, que foi acompanhada do diretor operacional, Leandro Passos, diretor técnico, João Batista Gomes, e a equipe técnica formada pelo gerente de Meio Ambiente, José Roberto Maués, e o engenheiro Demétrio Celestino.

Patrícia Brito explicou aos deputados estaduais que a Caesa, além da rotina operacional diária, está trabalhando em duas outras frentes de trabalho: reabilitação do sistema de esgoto sanitário existente em Macapá e em estudos e projetos para universalização do Sistema de Esgotamento Sanitário em Macapá e Santana. “No início de 2015, o sistema de esgoto de Macapá estava completamente paralisado, porém, com muito esforço, conseguimos recuperar duas das três elevatórias de esgoto [instalações para bombeamento do esgoto], retornando a operação do sistema de esgotamento sanitário em Macapá”, relatou a diretora-presidente.

Além dos problemas operacionais enfrentados nos 16 municípios do Estado, Patrícia explanou a extrema dificuldade financeira existente, que tem sido agravada pelos constantes bloqueios judiciais nas contas da Companhia. “Só este ano, a Caesa passou por dezessete bloqueios judiciais de aproximadamente R$ 700 mil e que estão inviabilizando o pagamento de fornecedores e outras despesas. Os constantes bloqueios afetam o planejamento e o crédito da Companhia com as empresas fornecedoras de produtos químicos e demais fornecedores”, relatou.

Para a Companhia, foram previstos cerca de R$ 4 milhões na última Lei Orçamentária Anual, porém, os custos mensais da Caesa ultrapassam esse valor. “Em 2014, foram dispostos mais de R$ 10 milhões para as necessidades da Companhia. Com o orçamento previsto para 2015, foi possível apenas quitar parte da dívida herdada da gestão anterior, e ainda no primeiro quadrimestre. Após a redução de aproximadamente R$ 330 mil nas despesas mensais, o déficit passou a R$ 2.345 mil a cada mês. Como realizar investimentos e atender aos anseios da população sem os recursos necessários?”, questionou Patrícia Brito.

A diretora-presidente esclareceu que o Governo do Estado tem realizado repasses para diversas necessidades da Companhia, no entanto, também é necessária a conscientização do cliente que deve cumprir a sua parte. “A Caesa tem trabalhado para manter a prestação dos serviços essenciais de fornecimento de água e esgotamento sanitário, mesmo diante da inadimplência que ultrapassa 50%. Todos temos direito a água, mas também temos o dever de cumprir nosso papel de usuário, pagando pelo serviço, pois este não é e não pode ser gratuito”, pontuou.

O diretor operacional, Leandro Passos, relatou à mesa que o problema do esgotamento sanitário da Caesa é grave e que não apenas o Executivo deve ajudar a Companhia, mas também o Legislativo. “O fornecimento de água e o esgotamento sanitário devem ser discutidos com maior ênfase, pois são serviços essenciais à população. A ajuda na captação de recursos dos deputados estaduais, federais e senadores são de suma importância para todos no Amapá. Precisamos deste conjunto para que a Caesa consiga melhorar a prestação de serviços e garantir à população as devidas melhorias”, salientou o diretor.

Solidarizados com a situação em que se encontra a Companhia, os integrantes da Comissão de Meio Ambiente se colocaram à disposição para ajudar a Caesa na captação de recursos para os próximos anos. “Após o recebimento dos relatórios situacionais da Caesa, nos comprometemos em ler e ter maior conhecimento sobre a situação em que se encontra a Caesa. Sabemos de como a gestão passada comprometeu vários setores do Estado e não podemos cometer os mesmos erros. Achamos que é importante que os demais deputados tenham conhecimento da real situação da Companhia, tendo em vista a votação da Lei Orçamentária Anual para 2016”, declarou o deputado estadual, Jory Oeiras (PRB).

Patrícia Brito disse que o apoio da Comissão de Meio Ambiente da ALAP é extremamente importante diante da atual situação em que se encontra a Caesa. “Estamos à disposição para explicar a todos os deputados as reais necessidades da empresa. É importante que todos estejamos juntos neste momento para que possamos manter e melhorar os serviços prestados à população, e também assegurar que a Caesa permaneça como patrimônio do Estado do Amapá”, finalizou.

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