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quinta, 12 de janeiro de 2017 - 19:26h
Amapá registrou 703 casos de leishmaniose em 2016
Apenas os municípios de Itaubal e Cutias não tem registro da doença
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O Amapá registrou 703 casos de Leishmaniose Tegumentar em 2016, doença que é transmitida pelo mosquito da espécie Lutzomyia, conhecido popularmente como Mosquito Palha. Os dados são do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), e  foram repassados pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde (CVS), que registrou um aumento da doença em comparação ao ano de 2015, que fechou em 588 os números de casos.

Dos municípios com maior frequencia da Leishmaniose está o Oiapoque que liderou as estatísticas, com 130 casos confirmados da doença. Em seguida vem Pedra Branca do Amaparí com 126, Calçoene com 121 e Serra do Navio com 86 casos. Dos 16 municípios do Estado, apenas Cutias do Araguari e Itaubal não tem registro da doença.

De acordo com a CVS, a execução do programa de controle e eliminação da Leishmaniose Tegumentar é de responsabilidades dos municípios. Eles contam com o apoio técnico do Governo do Estado e do Ministério da Saúde com o fornecimento de insumos estratégicos como inseticidas e distribuição de medicamentos para o tratamento humano.  

O coordenador de Vigilância em Saúde, Clovis Miranda, explica que quando o município sinaliza ao Estado sobre o aumento dos casos da doença, é feito um trabalho de controle vetorial, com bloqueio de transmissão viral nas localidades.

"Quando município pede o apoio ao Estado, a CVS intervém, articula ações com os órgãos municipais de saneamento e limpeza, capacita os agentes de endemias para agir com mais vigor nas visitas domiciliares, realiza ações educativas e de mobilização, para incentivar também a participação da população no controle da doença", disse.

A CVS ainda reitera que a doença se apresenta sazonalmente nos municípios, em função das condições climáticas da região. Nos meses com maior índice de chuvas, devido o aumento da população de vetores da doença, os casos tendem aumentar, enquanto nos meses mais secos, há menor número de casos registrados.

Além disso, nos locais onde há maior inserção da população na mata residual ou mata virgem, o habitat do transmissor da doença, há portanto, maior número de casos.

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