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sexta, 13 de janeiro de 2017 - 19:47h
Iepa monitora regiões atingidas pela erosão no arquipélago do Bailique
Objetivo da ação e identificar as áreas atingidas para que o Estado realize intervenções
Por:
Foto: Cássio Albuquerque
Mapeamento iniciou na quinta-feira, 12, nas comunidades da Ponta do Curuá

O Instituto de Pesquisas Científicas do Estado do Amapá (Iepa) iniciou o mapeamento das áreas que formam o arquipélago do Bailique, região ribeirinha pertencente ao município de Macapá. O objetivo da ação é complementar os estudos realizados pelos órgãos sobre o impacto causado na região pelo fenômeno das Terras Caídas, que iniciou há cinco anos.

O mapeamento iniciou na quinta-feira, 12, nas comunidades da Ponta do Curuá, Igarapé Grande do Curuá, Limão do Curuá e Itamatatuba. De acordo com o diretor-presidente do Iepa, Wagner Costa, a partir desta inspeção o Governo do Estado terá subsídios para atuar nas áreas mais atingidas pelo fenômeno, que provoca a erosão avançada nas ilhas.

"Estamos nos baseando pelo mapeamento feito no ano passado e mediando agora nos pontos catalogados o quanto a erosão atingiu cada comunidade para que sejam tomadas as providências cabíveis", explicou.

Das três comunidades visitadas, duas apresentam sinais de instabilidade: Limão do Curuá e Itamatatuba. A dona de casa Maria Antônia de Souza, mora na comunidade do Limão do Curuá e acha importante o estudo de impacto na região.

"Aqui [a erosão] avançou bastante nesses meses. Tiveram que desmanchar algumas casas porque a água já estava invadindo o terreno. A gente espera que seja feita alguma coisa para que a comunidade não fique prejudicada", declarou.

Além do mapeamento realizado anteriormente em 2015, o Iepa também utiliza informações baseadas na base cartográfica atualizada do Amapá, que foi desenvolvida pelo Exército Brasileiro em conjunto com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema).

Até o dia 15, a equipe técnica do Iepa realizará o mapeamento de outras sete comunidades localizadas na Vila Progresso e Vila Macedônia. O trabalho do instituto terá apoio da Sema e do Corpo de Bombeiros.

O resultado deste mapeamento será repassado à equipe da Defesa Civil, que fará o trabalho de conscientização com a população e técnico nas áreas consideradas de risco.

Esta ação faz parte da operação conjunta do governo para atuar na região. Estão participando o Instituto de Pesquisas Científicas do Estado do Amapá (Iepa), Corpo de Bombeiros, Defesa Civil Estadual, Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), Secretaria de Estado de Inclusão e Mobilização Social (Sims), Secretaria de Estado da Educação (Seed) e Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa).

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