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terça, 14 de fevereiro de 2017 - 15:38h
Defesa Civil monitora avanço da erosão em comunidades do Bailique
Erosão é causada pelo fenômeno das terras caídas, que atingem a região. Grupo de trabalho do Governo do Amapá avaliou impactos nas comunidades
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Foto: Secom/Arquivo
Das dez comunidades monitoradas pelo Iepa, nove estão sofrendo os efeitos da erosão

A Defesa Civil continua monitorando as comunidades do Arquipélago do Bailique, afetadas com o fenômeno das terras caídas. Em janeiro, o órgão acompanhou o grupo de trabalho do governo do Estado, que avaliou os impactos causados pelo fenômeno na região em diversos segmentos.

De acordo com secretário executivo da Coordenadoria Estadual da Defesa Civil, Alexandre Veríssimo, o levantamento foi importante para a articulação das providências nas esferas estadual e municipal no arquipélago. No dia 9, a Prefeitura de Macapá decretou situação de emergência devido ao avanço da erosão nas ilhas que formam a localidade.

“Vamos fazer o levantamento de toda a documentação referente aos estudos que foram feitos pelo Estado e cobrar os relatórios do município, incluindo o decreto de emergência, para que possamos atender às condicionantes para que a capital receba ajuda financeira da União”, explicou.

Das dez comunidades monitoradas pelo Instituto de Pesquisas Científicas do Estado do Amapá (Iepa), nove delas (Salmo 121, Limão do Curuá, Foz do Gurijuba, Junco, Itamatatuba, Boa Esperança, Vila Progresso, Vila Macedônia e São Pedro) estão sofrendo os efeitos da erosão, com exceção do Igarapé Grande do Curuá.

A comunidade de São Pedro está sofrendo o maior impacto. O processo erosivo já avançou 9,2 metros da margem, porém as comunidades do Itamatatuba e Boa Esperança estão com o espaço público comprometido.

Em Itamatatuba, a erosão avança em direção ao posto de saúde e à escola estadual que se localizam às margens da localidade. Na comunidade Boa Esperança, a Escola Estadual Júlia Bruno também pode ter a estrutura comprometida com o problema.

Em ambas as escolas, a Secretaria de Estado da Educação (Seed) já está trabalhando no planejamento para solucionar o problema nas instituições, sem prejudicar o calendário escolar.

Operação
O trabalho do Iepa foi realizado durante a operação conjunta do governo para atuar na região no período de 12 a 14 de janeiro. Além do instituto, estiveram presentes o Corpo de Bombeiros, Defesa Civil estadual, Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), Secretaria de Estado de Inclusão e Mobilização Social (Sims), Secretaria de Estado da Educação (Seed) e Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa).

Balanço
Nos três dias de operação, os órgãos de governo atuaram em diferentes frentes. Na questão social, a equipe da Sims realizou o cadastro de 19 famílias que estão nas áreas de risco. Desse número, 15 são da Vila Progresso, duas do Igarapé Baiano e outras duas da Vila Macedônia.

Na área da educação, a equipe técnica realizou visitas em escolas das comunidades Vila Progresso, Vila Macedônia, Ponta da Esperança, Igarapé Grande do Curuá, Limão do Curuá, Franquinho, Igarapé Grande da Terra Grande, Itamatatuba e Junco.

A Caesa fez o monitoramento e manutenção da rede de abastecimento de água potável nas comunidades do Bailique. O serviço atendeu às regiões de Itamatatuba, Carneiro, Vila Progresso e Vila Macedônia.

Entre os serviços prestados, houve a manutenção das bombas, a construção de tablados da base de decantadores e fios, além da substituição, revitalização e transferência da rede de abastecimento.

 

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