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quarta, 19 de abril de 2017 - 18:22h
Adulteração e clonagem: Politec pericia cerca de 40 veículos mensalmente
Das demandas enviadas pela Polinter, de suspeita de furtos e roubos, os peritos criminais conseguem resolver 70% dos casos.
Por:
Foto: Maksuel Martins
Na semana passada, foi periciada uma picape com NIV adulterado que circulava em Oiapoque, furtada no Rio Grande do Norte

O Departamento de Perícia de Tráfego da Polícia Técnico Científica do Amapá (Politec) atua, desde 2010, atendendo demandas encaminhadas pela Delegacia de Polícia Interestadual (Polinter), mediante circulação de veículos no estado do Amapá com suspeita de terem sido roubados ou furtados em outras regiões do país. Mensalmente, a Politec recebe cerca de 40 ofícios da delegacia, entre casos de adulteração e clonagem.

Nas últimas semanas, chegaram ao órgão, para serem periciados, dois carros tipo picape e cerca de cinco motos. Os veículos estavam circulando em Macapá e Oiapoque, um deles foi furtado em Rio Grande do Norte. Em todos os casos houve constatação de adulteração do Número de Identificação do Veículo (NIV).

Segundo o gerente de Perícia de Tráfego da Politec, Manoel Barbosa, os criminosos estão aprimorando cada vez mais as formas de adulteração da identidade dos veículos, dentre elas, praticam a raspagem e até solda de uma numeração falsa em cima da original, mas a instituição tem conseguido atender a contento as demandas repassadas, conseguindo até 70% de êxito nos casos.

A maioria dos veículos com NIV adulterados localizados no Amapá, é do Pará, e das regiões Centro-Oeste e Nordeste do país. “Essa demanda ocorre pelo trabalho sistemático das polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal, que via de regra apreendem veículos com suspeita de furto e roubo e encaminham para que seja desvendada a real origem do veículo, que trafega com uma placa, via de regra, falsificada ou clonada”, pontuou Barbosa.

Para conseguir revelar a verdadeira identificação dos veículos, os peritos utilizam, dentre outras técnicas, um equipamento russo, de funcionamento eletroquímico. “É necessária uma substância e mais uma corrente elétrica que é modulada e calibrada. Na parte terminal do aparelho é envolto um algodão encharcado com o produto químico que provoca uma reação. O algodão é passado na superfície onde está a numeração falsa, até que possamos identificar a verdadeira”, explica o especialista.

De posse da verdadeira numeração, os peritos consultam o sistema e, posteriormente, emitem o laudo, que é enviado para a Polinter. Por sua vez, a Delegacia realiza todo o procedimento para localização do proprietário e devolução do veículo.

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