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sexta, 21 de julho de 2017 - 12:03h
Profissionais do Amapá participam de oficina sobre saúde do homem
Encontro discutiu participação masculina no pré-natal, tabagismo, prevenção da violência e políticas públicas voltadas para o bem estar do homem
Por: Andreza Carolina
Foto: Elmano Pantoja
Encontro, no Centro de Convenções João Batista de Azevedo Picanço, discutiu o fortalecimento das políticas de saúde do homem

No Amapá, em 2015 a expectativa de vida dos homens era de 71 anos, enquanto as mulheres alcançavam 76, 5 anos. Os dados são do Ministério da Saúde e acompanham uma tendência nacional. Com intuito de discutir os motivos que levam a essa diferença e desenvolver ações de saúde voltadas para a população masculina adulta, nesta quarta-feira, 20, o governo do Estado realizou a II Oficina e Capacitação de Saúde do Homem.

Durante o encontro, que ocorreu no Centro de Convenções João Batista de Azevedo, em Macapá, médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde do GEA e de prefeituras discutiram políticas públicas voltadas para a saúde dos homens de 20 a 59 anos. A oficina abordou temas como tabagismo, sexo e gênero, prevenção da violência e acidentes, além do passo a passo para a implementação de novas unidades de referência à saúde masculina. Discutiu-se ainda a Estratégia Pré-Natal do Parceiro (EPNP), que visa incentivar os homens a participarem ativamente do momento que precede o nascimento do bebê.  

De acordo com o coordenador da Área Técnica de Saúde do Homem, da Secretaria de Estado da Saúde (SESA), Roosevelt Pureza, a capacitação é necessária porque um dos motivos que diminuem a expectativa de vida masculina é a falta de prevenção e cuidados, serviços que estão disponíveis em unidades básicas de saúde dos munícipios amapaenses. Segundo Pureza, os problemas mais preocupantes são o câncer e as doenças sexualmente transmissíveis como a Aids e a sífilis.

 “Por questões culturais, o homem procura ajuda médica quando já está doente, muitas vezes em estado grave. Queremos mudar essa realidade incentivando os homens a procurarem as unidades básicas de saúde e qualificando os profissionais para atendê-los”, explicou.

Pureza destacou que, nos últimos anos, o Amapá avançou no desenvolvimento de políticas públicas voltadas à saúde do homem. Em 2015, surgiu a Carteira de Saúde do Homem, um instrumento que terá um cadastro para acompanhar as consultas médicas dos pacientes e está em fase de implantação. No mesmo o Estado realizou o I Seminário de Saúde do Homem, onde foram abordadas questões sobre a saúde e o bem estar masculino.

O agente de saúde José Alvinei Nunes, de 39 anos, atua em uma unidade básica de saúde do município de Santana e participou do encontro. Ele considera importante a discussão com os profissionais para que eles possam orientar os pacientes homens da melhor forma possível. “Há algumas barreiras que dificultam o acesso do homem à saúde básica. Acredito que o machismo contribui muito para isso. Com a capacitação, nós discutimos estratégias para lidar com essas dificuldades”, destacou o agente de saúde.

 

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