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quinta, 22 de junho de 2017 - 17:40h
Amapá tem baixa evasão de estudantes, aponta pesquisa do Inep e MEC
Estado está entre os que possuem menor índice no abandono escolar no ensino médio, no 1º e 2º ano
Por:
Foto: Patrick Tavares
Esta é a primeira vez que Inep e Ministério da Educação divulgam esses tipos de dados, que incluem, ainda, informações sobre a migração do ensino regular para a Educação de Jovens e Adultos (EJA) e os de promoção e repetência, entre dois anos consecutivos

Amapá é um dos Estados com menor índice de evasão escolar no ensino médio (1º e 2º anos). É o que demonstram os indicadores de fluxo escolar na educação básica, divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e Ministério da Educação (MEC). De acordo com os dados, a taxa de evasão registrada na rede estadual de ensino foi de 11% nos anos de 2014 e 2015, de acordo com o Censo Escolar. O número corresponde ao mesmo índice no âmbito nacional.

Esta é a primeira vez que Inep e Ministério da Educação divulgam esses tipos de dados, que incluem, ainda, informações sobre a migração do ensino regular para a Educação de Jovens e Adultos (EJA) e os de promoção e repetência, entre dois anos consecutivos. O índice de migração de estudantes para a EJA no Amapá foi de 5% também nos anos de 2014 e 2015.

Os números de evasão escolar nas séries iniciais e finais do ensino fundamental estão dentro do aceitável pelo MEC. Sobre a evasão de alunos das séries iniciais, o Amapá registrou 3%, já nas séries finais, o número foi de 5%, em consonância com a média nacional.

Mesmo com o bom desempenho nos números, Governo do Amapá, através de sua Secretaria da Educação (Seed), concentra esforços para cada vez mais reduzir a evasão escolar na rede estadual de ensino. Entre as ações de governo implantadas estão a adesão de escolas ao programa Ensino Médio Inovador, a criação das Escolas do Novo Saber - que ofertam o ensino médio em tempo integral em Macapá e Santana -, Escola Digital, e o Programa de Aprendizagem no Amapá, em regime de colaboração com o Governo do Ceará.

Os programas Escolas com Classes Bilíngues e Escola de Fronteira, com previsão de implantação a partir do ano letivo de 2018, também devem somar na redução do índice de evasão. As primeiras escolas a terem o projeto piloto de Classes Bilíngues serão as do Conjunto Habitacional Macapaba, a serem inauguradas no segundo semestre de 2017.

O Estado também está investindo em infraestrutura. Atualmente, 61 obras em unidades educacionais estão em andamento. Os trabalhos são de responsabilidade da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinf), sendo 12 construções de escolas convencionais, 29 construções de escolas indígenas, além de blocos de laboratórios e reformas, ampliações e urbanização.

Outra ação de governo que visa aumentar os índices educacionais é a climatização das escolas. A ação terá investimento inicial de R$ 19 milhões na compra de 4 mil unidades de aparelho de ar condicionado para 200 escolas. Investimentos na casa dos R$ 11 milhões foram feitos pelo governo do Estado para compra de 30 mil carteiras para estudantes, mil mesas para professores e mil mesas para refeitórios. Os materiais já estão sendo entregues às escolas, de acordo com levantamento de necessidades feito pela Secretaria de Educação. Outros R$ 6 milhões foram investidos na compra de equipamentos diversos e de informática, como bebedouros, fogões, freezers, bomba d’água, computadores e notebooks.

Remuneração

O Inep também divulgou pesquisa sobre a remuneração básica mensal dos profissionais da educação. De acordo com o levantamento do Instituto, os professores da rede estadual de ensino do Amapá têm o quinto melhor salário do País, recebendo R$ 4.620,89 para um regime de trabalho de 40 horas semanais. Em comparação com os demais Estados da região norte, os professores do Amapá têm a segunda melhor remuneração, perdendo apenas para o vizinho, Pará (R$ 10.083,24).

Os dados são referentes ao ano de 2014 e consideraram as informações coletadas pelo Censo Escolar e os valores da remuneração mensal informados pelos empregadores na Relação Anual de Informações Sociais (Rais), feita pelo Ministério do Trabalho.

O piso salarial para professores da educação básica, com formação em nível médio, no ano da pesquisa, era de R$ 1.697,39, para um regime de trabalho de 40 horas semanais. Para o ano de 2017, o piso salarial é de R$ 2.298,80.

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