Mapa do Site Acessibilidade:
Logo Amapá
quinta, 25 de maio de 2017 - 18:36h
Pronto Atendimento Infantil passa a atender somente casos de urgência e emergência
Crianças cujo estado de saúde não requer atendimento imediato serão direcionadas para as UBSs 24h Rubin Aronovitch, Perpétuo Socorro e Marcelo Cândia
Por: .Colaboradores: Janine Cruz
Foto: Anselmo Wanzeller
A medida foi decidida em reunião proposta pela Sesa envolvendo Semsa e MPE

Para tornar o atendimento mais eficiente e evitar a superlotação do Pronto Atendimento Infantil (PAI), a unidade passa a atender exclusivamente casos de urgência e emergência, priorizando as crianças que estão em estado de saúde mais agravado – o propósito original do hospital. Os pacientes que necessitam de atendimentos de baixa gravidade serão encaminhados para as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) 24h Rubin Aronovitch, Perpétuo Socorro e Marcelo Cândia - as responsáveis por esse tipo de tratamento, mas que vinha sendo acolhido pelo PAI.

A decisão de estabelecer este protocolo foi tomada a pedido da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) em uma reunião proposta pelo órgão governamental nesta quinta-feira, 25, com a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) e apoio do Ministério Público Estadual (MPE).

De acordo com a diretora do PAI, Zoralma Maramalde, a referência de atendimento na unidade sempre foi de urgência e emergência, porém 70% a 80% da demanda recebida poderia ser resolvida em uma UBS. “Com o acordo a demanda vai diminuir, a equipe não ficará sobrecarregada e será possível potencializar o atendimento de urgência e emergência", explicou.

O paciente que procurar o PAI passará pela equipe de triagem da Classificação de Risco e, após avaliação, será direcionado ao tipo de atendimento. Na avaliação a criança é classificada por cores que definem a urgência. Dessa forma é possível identificar os usuários que necessitam de atendimento médico imediato.

As crianças com classificação vermelha e amarela serão atendidas no PAI, pois são casos de doentes com situações clínicas de maior risco. Já as que forem classificadas com as cores verde e azul, sem gravidade, serão direcionadas e referenciadas por escrito para as três unidades 24h do município. Para agilizar o atendimento a Sesa disponibilizará uma ambulância que conduzirá o paciente até a UBS.

A Sesa anunciou também que já contratou novos profissionais para reforçar a equipe do PAI, e a secretaria municipal se comprometeu a buscar alternativas para aumentar o número de profissionais para o atendimento pediátrico nas UBSs 24h.

"Nosso objetivo é dar solução aos usuários que procuram o Sistema Único de Saúde e oferecer um serviço de qualidade. Somos cientes de que precisamos avançar e os acordos estabelecidos nesta reunião contribuirão para a melhoria do atendimento no PAI”, explica o secretário adjunto de Atenção à Saúde da Sesa, Alvaro Pereira.

Números

O Pronto Atendimento Infantil realiza aproximadamente 3.500 atendimentos por mês. No período chuvoso, entre janeiro e junho, esse número aumenta para cerca de 4.800. Somente no mês de abril deste ano o PAI registrou mais de 5.400 atendimentos, destes, 70% poderiam ter sido resolvidos em uma UBS.  

Campanha Informativa

Com o objetivo de orientar e direcionar os usuários sobre quando devem procurar atendimento no serviço especializado e na atenção básica, já está em andamento uma campanha informativa que foi lançada no último dia 16, quando a Sesa, Semsa e MPE assinaram um Termo de Cooperação Técnica.

Quando procurar atendimento no PAI?

No Pronto Atendimento Infantil são ofertados serviços de urgência – quando a criança precisa de atendimento imediato – ou de emergência – quando há risco de morte. O atendimento é realizado com classificação de risco, em que casos mais graves têm prioridade, independente da ordem de chegada.

Procure o PAI quando a criança apresentar:

- Febre alta (maior que 39°C) por mais de três dias ou acompanhada de outros sintomas;

- Dores abdominais fortes por mais de três dias;

- Nível de consciência alterado (desmaio);

- Vômito que não foi curado por alguma medicação;

- Desidratação;

- Presença de sangue nos vômitos ou na diarreia;

- Dificuldade de alimentação;

- Frequência respiratória elevada;

- Convulsões pela primeira vez ou que durem mais de quatro minutos;

- Chiado, cansaço ou tosse seca;

- Irritabilidade mantida ou choro persistente;

- Diminuição da produção de urina;

- Diminuição da sucção em lactentes e recém-nascidos;

- Alterações nas "moleiras" (abaulamento ou afundamento das mesmas).

GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ
Site desenvolvido e hospedado pelo PRODAP - Centro de Gestão da Tecnologia da Informação
2015 - Licença Creative Commons 3.0 International
Amapá