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quarta, 26 de julho de 2017 - 09:26h
Furtos e roubos nas escolas da rede estadual reduzem 44,3%
Dados da Divisão de Estatísticas, do Comando Geral da Polícia Militar do Amapá, correspondem ao 1º semestre de 2017 e são comparados ao 2º semestre de 2016.
Por:
Foto: Erich Macias
Monitoramento eletrônico das escolas foi fundamental para a redução no número de roubos, furtos e invasões

A implantação de câmeras de vigilância monitorada e a intensificação do trabalho preventivo da Polícia Militar do Amapá nas escolas públicas da rede estadual de Macapá e Santana contribuíram para uma redução de 44,3% nas ocorrências de furtos, roubos e depredações nas unidades de ensino.

Os dados da Divisão de Estatísticas, do Comando Geral da PM, correspondem ao primeiro semestre de 2017, comparados ao 2º semestre de 2016, e são baseado nas ocorrências notificadas do Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciodes) e nos relatórios mensais das Companhias de Policiamento Escolar.

Segundo o levantamento, no período de agosto a dezembro de 2016, foram registradas 131 ocorrências, enquanto de janeiro a julho de 2017, esse número caiu para 73, nas duas cidades.

Na capital, a queda foi de 111 para 65 casos, totalizando uma redução de 41,4%. Já em Santana, a redução nas ocorrências foi ainda mais expressiva, totalizando 60%.

Dos furtos registrados em 2017, a Polícia Militar garantiu a recuperação parcial de vários objetos em 10 ocorrências. O comandante geral da corporação, coronel Rodolfo Pereira, destaca que a implantação da vigilância monitorada nas escolas tem coibido as invasões nas unidades. Segundo ele, as imagens captadas pelas câmeras e fornecidas pelas escolas e pela empresa de vigilância monitorada para a polícia, também têm auxiliado na recuperação dos itens furtados das instituições.  

O comandante ainda reforça o trabalho do Policiamento Escolar, que tem intensificado as intervenções educativas, com palestras, reuniões de pais e mestres, visitas técnicas, mediação de conflitos, apoio a eventos e operações.

Além disso, são realizadas, diariamente, ações repressivas como visitas, averiguações de suspeitos ao redor das escolas e extensão do Policiamento Escolar até às 3h.

“Vamos continuar intensificando as ações preventivas, visitas e operações, trabalhando para que essa redução seja ainda maior no segundo semestre”, reforça o coronel Rodolfo Pereira.

A secretária adjunta de Apoio à Gestão, Keuli Baia, afirma que esses são os primeiros reflexos de uma decisão importante tomada pelo Governo do Amapá, através da Secretaria de Estado da Educação (Seed), em 2016, que visou modernizar a segurança nos estabelecimentos de ensino da rede pública, além de garantir um alívio aos cofres públicos, em mais de R$ 30 milhões ao ano, em relação ao valor antes pago pelos contratos de vigilância.

Experiências semelhantes foram adotadas em outras regiões, através de iniciativas do poder público estadual e municipal e apresentaram resultados positivos, na redução do índice de criminalidade dentro das escolas.

“Os primeiros resultados no Amapá são muito bons. Além de reduzir o índice de furtos e invasões nas escolas, também há relatos de gestores na diminuição de casos de depredação do prédio público, fugas e até de conflitos entre alunos”, afirma a secretária.

Vigilância monitorada

Em janeiro de 2017, a empresa Ativa System Brasil, responsável pela prestação do serviço de vigilância monitorada de escolas da rede de ensino do Estado, iniciou o processo de instalação dos circuitos de câmeras e alarmes, seguro patrimonial, monitoramento 24 horas e patrulhamento motorizado nas unidades. Foram priorizados os colégios com maior vulnerabilidade, apontados por um estudo feito pela Polícia Militar, em parceria com a Seed.

Hoje, a maioria das escolas da zona urbana de Macapá e Santana já conta com o sistema. Com a chegada, em julho, de uma remessa de mais de 2 mil câmeras e alarmes, a empresa trabalha para dar celeridade em um novo cronograma de instalações nas unidades pendentes. 

O sistema será instalado, ao total, em 134 escolas do Estado que funcionam na área urbana de Macapá e Santana. Além disso, a vigilância monitorada deverá ser estendida para os demais municípios.

No mês de abril, os patrulheiros que atuam nas escolas receberam treinamento específico do Batalhão de Operações Especiais da PM (Bope), garantindo mais preparação nas abordagens. Eles aprenderam técnicas de direção defensiva de moto, mobilização tática, defesa pessoal, uso de algemas e tonfa.

A vigilância monitorada conta com 12 patrulheiros, câmeras de longo alcance e cobertura instaladas em pontos estratégicos nas escolas de maior vulnerabilidade. O monitoramento acontece por uma central integrada que acompanha em tempo real os espaços interno e externo dos estabelecimentos de ensino. Além da comunidade escolar, o entorno da escola também ganha, já que a área ao redor do colégio que já possui o sistema, também conta com câmeras de vigilância.

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